Oi, gente!
Quem vem acompanhando nossos posts, já conhece um pouquinho do nosso projeto "Psicologia e arteterapia: quebrando tabus e construindo caminhos", não é? Então...essa é mais uma das atividades que desenvolvemos na escola, com os adolescentes. Lembram do encontro sobre a dramatização ? Como sempre falamos, esse encontro foi o "divisor de águas", porque cada turma seguiu por um caminho diferente. Em uma, que é sobre a qual falaremos nesse post, nas falas dos alunos, pudemos perceber a necessidade enorme de informar e discutir DSTs, o uso da camisinha como forma de prevenção, os riscos do sexo inseguro, enfim. Este encontro que descreveremos foi realizado na semana seguinte à da dramatização.
Segue abaixo:
Tema-foco: HIV-AIDS
Descrição da atividade: Começamos com a "dinâmica dos envelopes"; distribuímos 10 envelopes entre os alunos, onde no verso de cada um, tinha um perfil (homem/mulher, casado/solteiro/ heterossexual/homossexual, empregado/desempregado, e de diversas idades. Exemplo: mulher, 20 anos, profissional do sexo./ homem, 30 anos, casado, 2 filhas, trabalha numa empresa de informática). Informamos aos alunos que cada envelope continha o resultado do exame de HIV da pessoa de quem o envelope falava. Onde eles deveriam dizer, a partir do perfil, se o resultado seria positivo ou negativo. Após essa atividade, fizemos uma "tempestade de idéias", onde os alunos deveriam falar tudo o que sabem/pensam quando falamos em HIV/AIDS. A partir das colocações deles, fomos esclarecendo algumas coisas; o que é HIV, o que é AIDS, quais os comportamentos de risco, quais os sintomas, o tratamento e, principalmente, como se prevenir.
Objetivos: Informar sobre a doença, desmistificar algumas coisas, principalmente, a idéia de grupos de risco. Na atividade anterior, da dramatização, algumas falas, como "peguei essa doença assim, de repente...foi de repente" (sic), e "ele pegou essa doença porque "foi" com uma garota de programa" (sic), direcionaram nossa atividade; era preciso esclarecer o que é HIV/AIDS, como se previne, como se contrai, e esclarecer que qualquer pessoa está vulnerável desde que pratique o sexo inseguro, seja homem, mulher, casado ou não, com ou sem filhos, adolescente ou adulto.
É importante ressaltar que nosso objetivo aqui, não é colocar modelos prontos que devem ser seguidos, nem estabelecer verdades. Este é um espaço de compartilhamento, onde colocamos as atividades que realizamos para que, a partir delas, novas idéias possam surgir, em outros contextos, outras adaptações, enfim.
E então, vocês já realizaram alguma atividade com adolescentes sobre este tema? Como foi? O que fizeram? Vamos lá, gente! Comentem, compartilhem com a gente também...! :D
Abraços e até breve!
Érika e Rayane.