Lembram do projeto que desenvolvemos na Escola Artur Ramos? (Para conferir as atividades desenvolvidas e o projeto, clique aqui.). Como mencionamos no último post sobre este projeto, para a finalização do mesmo planejamos três oficinas, cada uma sobre um tema-base: sexualidade, drogas e higiene. As oficinas foram realizadas simultaneamente, uma em cada uma das turmas com as quais trabalhamos, num rodízio de turmas, de forma que todas pudessem participar das três oficinas propostas. Infelizmente, devido ao curto tempo, cada oficina só pôde ser realizada com duas turmas.
Neste post, falaremos sobre a oficina sobre Sexualidade. Segue abaixo:
A atividade foi proposta/realizada pela enfermeira e diretora da UBS do Cavaco, Joana D'arc (ju_darcsoares@hotmail.com), e pela colaboradora Sislane Teles (galegaufal@hotmail.com).
Atividades desenvolvidas: Exposição dialogada e realização de uma dinâmica. Foi utilizado um material em PowerPoint, produzido pela enfermeira Joana D'arc, para direcionar as discussões. Pontos abordados: gravidez precoce, DSTs, HIV/AIDS e, por último, o papel da informação/comunicação na prevenção de DSTs. Para quem se interessar, disponibilizamos os slides para download. Mais informações no final deste post.
No roteiro elaborado para esta oficina, Joana destaca:
"Sabemos que a maioria das pessoas tem informações básicas sobre a forma de transmissão do HIV e como evitar a contaminação. Essas informações foram adquiridas, essencialmente, pelos meios de comunicação social. (...) Esperava-se que, após a aquisição das informações, as pessoas respondessem com atitudes objetivas que resultariam na mudança de comportamento e obviamente na redução de contaminação. O esperado não aconteceu, e a Aids continuou mantendo-se “distante” de boa parcela da sociedade. Distante, sim, já que todos se referiam a “ela” como a doença do “outro”, daquele que está inserido em grupos de risco. Na verdade, este é um pensamento perigoso, que é usado com o objetivo de distanciar e negar a Aids. O HIV, ao contrário do ser humano, não discrimina e ataca todo aquele que não se preocupa com prevenção. Hoje estabelecemos que não existe grupo de risco, e sim que todos são vulneráveis a eles.
Chegamos então a conclusão: nesse momento em que um grande contingente de pessoas estão informadas, é necessário mudar a estratégia dos programas de prevenção. Precisamos aproximar a doença do “eu”, tirando-a do artista de TV, do homossexual, dos hemofílicos, dos drogados, das prostitutas e de tantos “outros” que pudermos enumerar. As ações preventivas têm que atingir todos os níveis sócio-culturais, principalmente num país como o nosso, onde a diversidade cultural é tão intensa."
Depois da exposição dialogada, foi realizada a seguinte dinâmica: Foram distribuídos entre os alunos vários papéis em branco, onde apenas um tinha uma marca vermelha. Foi solicitado que cada um colhesse o máximo de assinaturas dos outros colegas, em dois minutos. Passado o tempo determinado, foi pedido que, quem estivesse com o papel marcado, se identificasse e foi avisado que aquele papel representava uma pessoa contaminada por uma DST, e todas as pessoas que assinaram, foram contaminadas. O objetivo desta dinâmica foi discutir sobre como a transmissão de DSTs pode ser fácil e sobre a responsabilidade nas escolhas.
OBS.1: É importante ressaltar que a oficina sobre sexualidade, desde seu planejamento, foi direcionada para a prevenção de DSTs e gravidez precoce, ou seja, um aspecto, um foco...sendo a sexualidade humana um tema bastante amplo, não abordado totalmente nesta atividade.
OBS.2: Para baixar os slides utilizados nesta oficina, clique aqui. (basta clicar em "baixar agora", esperar o tempo que for solicitado, e depois clicar em "baixar o arquivo agora". É fácil, super seguro e disponibilizamos exclusivamente pra vocês!).
Abraços e até breve,
Érika e Rayane.
Nosso agradecimento à empresa Gonzaga Home Video, que nos cedeu o data-show utilizado nesta atividade.
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